
Paulo Vagalume, além de carnavalesco, foi o motorista de prefeitos de Tatuí
Nesta sexta-feira (31), uma exposição no Centro Cultural, na Praça Martinho Guedes, 12, abre as festividades carnavalescas na cidade, com a exposição “Eu sou do Samba… Eu sou o Carnaval”. O primeiro evento do “Tatuí Folia – Carnaval 2020” tem a presença do Cordão dos Bichos, Bloco Império do Samba e Bateria do Clube de Campo.
A exposição apresenta fotos do modelo atual do Carnaval no município, movimentado pelos blocos carnavalescos, e mostra a história dos “tatuianos do samba”. A mostra também presta homenagem a Paulo Pedro Silva, o “Paulo Vagalume”, com um espaço exclusivo de fotos a este carnavalesco da cidade.
A visitação vai até dia 25 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas, e aos sábados, domingos e feriados, das 19 às 21 horas.
Sobre o homenageado
Nascido no dia 5 de julho de 1927, Paulo Vagalume casou-se com Benedita Maria Silva e teve nove filhos. Aos 5 anos de idade, já gostava de ouvir marchinhas de Carnaval. Ainda jovem, tomou gosto pela folia carnavalesca, sentimento que passou aos filhos e suas gerações. No Bairro Quatrocentos, onde viveu, iniciou os blocos de Carnaval, com familiares e amigos.
Ao lado de Hélio Vieira e de Dionísio de Abreu, preservou parte da tradição da folia carnavalesca tatuiana. Deu continuidade à Escola de Samba Princesa Isabel, com Luís André de Campos. Com o final desta agremiação carnavalesca, Paulo Vagalume reuniu crianças, familiares e amigos do bairro, formando a Escolinha Unida.
Criou, também, juntamente com Jorge Rizek, Vera Holtz e Geraldo Corintinha, o Bloco das Piranhas, que trazia fantasias e adereços. Paulo Vagalume organizou a bateria e seguiu à frente dela. No primeiro ano, 300 pessoas participaram deste bloco. No ano seguinte, foram três mil pessoas, tornando-se um evento de domínio público.
Atualmente, a família prossegue com o tradicional “Carnaval do Vagalume”, que percorre as ruas do Bairro Quatrocentos, relembrando antigos carnavais. Paulo Vagalume faleceu no dia 13 de abril de 2015, deixando um legado: “Não deixe o Carnaval morrer”.
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