
Igreja Católica deve assumir com reformas na UTI e outras dependências.
Reuniões podem definir o destino da Santa Casa de Misericórdia de Tatuí. Segundo o secretário Renato Pereira de Camargo (Negócios Jurídicos), a Promotoria de Justiça exige que se finde a intervenção da Prefeitura no hospital que atende o SUS. A solução, em reuniões que contam com a presença de dois promotores de Tatuí, é que a Igreja Católica assuma a direção, como ocorreu na Santa Casa de Sorocaba. A medida conta com apoio do bispo Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto e deve concorrer à provedoria um padre de uma paróquia de Tatuí. A Igreja assumiu a Santa Casa de Sorocaba através de uma organização social. Renato Camargo diz que a experiência produz bons resultados e agora se discutem os valores que a Prefeitura de Tatuí deve repassar mensalmente para o funcionamento da Santa Casa. Segundo consta, a Santa Casa de Tatuí acumula uma dívida de R$ 33 milhões.
INVESTIMENTOS – Desde que assumiu a Prefeitura, em janeiro de 2017, a prefeita Maria José Vieira de Camargo encontrou a Santa Casa em uma situação caótica. Funcionários estavam sem receber seus salários, 13º salário e montaram um acampamento, inclusive no Dia de Natal, em frente ao hospital, na Avenida das Mangueiras. Sensibilizada com a situação, a prefeita investiu recursos, fez mudanças estruturais, pagou os funcionários e com seriedade recuperou a credibilidade da Santa Casa. Sua filha, Alessandra Vieira de Camargo Teles, liderou um grupo de pessoas abnegadas e reformou todos os quartos destinados ao SUS, com 111 leitos. O Banco de Sangue “Fortunato Minghini”, com apoio do Lions Clube de Tatuí voltou a funcionar. Houve investimentos para reformar o Centro Cirúrgico, Pediatria, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros departamentos. Somente o deputado federal Samuel Moreira (PSDB) destinou emenda parlamentar no valor de R$ 600 mil, valor já aplicado na reforma. Os Rotarys de Tatuí, através da Fundação Rotária investiram R$ 176.638,16 na compra de novos equipamentos, entre eles: uma cama elétrica com pesagem, sistema de cortinas entre leitos, dois carros de emergência, duas máscaras full face, um cardiversor-desfibrilador-marcapasso, nove mesas de cabeceira, um foco cirúrgico de solo móvel, um elevador para transposição de leitos, dois carros de curativos, um ventilador de transporte Oxylog e quinze suportes de soro. Teve ainda a compra de alguns materiais de consumo para esses aparelhos.
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