Dia 15 de setembro, um registro na Delegacia de Polícia de Tatuí informa que, após perícia interna, faltam 1675 toneladas de trigo armazenadas na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais (CEAGESP), na Rodovia SP-141, em Tatuí. O engenheiro agrônomo Alexandre Roberto Leite de Campos, responsável pela unidade de Tatuí, acompanhado do advogado Leronil Teixeira Tavares, procurador da CEAGESP, compareceu na Delegacia de Polícia e lavrou um boletim de ocorrência narrando detalhadamente os fatos ao delegado José Luiz Silveira Teixeira, titular do município. Segundo o responsável pela empresa, foi instaurado um comitê de crise e após análises contábeis e pesagens, chegou-se à conclusão que o trigo avaliado em R$ 2,5 milhões poderia ser transportado em 55 caminhões carregados. O declarante da CEAGESP afirma que no caso do “sumiço de 1640 toneladas de trigo nacional panificação, há possibilidades para explicar o suposto sumiço (sic). Ele cita utilização de nota “duplicada” e entrada irregular de caminhões em horários não permitidos. Mas, para “acontecer tais possibilidades”, afirma que “há suposta possibilidade de ter participação de mais de um funcionário da CEAGESP de Tatuí-SP”. Em um primeiro momento, calculou-se que eram 1640 toneladas. Após a inspeção registrou-se que são 1675 toneladas desaparecidas do entreposto de Tatuí.
Esclarece ainda o boletim que os principais clientes da unidade são as empresas Bunge, Moinho Anaconda, Cervejaria Petrópolis, Fundação Parque Zoológico de São Paulo e pequenos produtores. E que. atualmente, a CEAGESP é uma empresa pública na esfera federal. O caso está para apreciação do delegado José Luiz Silveira Teixeira, titular da Polícia Civil.
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