Atuei como escritora e desenhista. Tive um apelido que me deixou famosa. Fui presa por motivações políticas. Participei do Movimento Mordenista, iniciado em 1922. Porém, não da Semana de Arte Moderna. Fui mulher à frente do meu tempo. Afinal, Quem sou eu?
RESPOSTA – EDIÇÃO 2253 – 14-10-2023
Joaquim Maria Machado de Assis, apesar de ter sido criado em uma família de baixa renda e não ter recebido uma educação formal, foi um jovem autodidata, graças ao seu amor pela literatura. Em 1860, Machado de Assis começou a contribuir para o “Diário do Rio de Janeiro”, e foi nessa década que ele escreveu a maioria de suas comédias teatrais e “Crisálidas”, um livro de poemas.
Posteriormente, Machado teve acesso à literatura portuguesa e inglesa, e na década seguinte, publicou uma série de romances que foram reconhecidos tanto pelo público quanto pela crítica. A produção literária de Machado de Assis era predominantemente romântica até então. No entanto, na década seguinte, houve uma significativa mudança estilística e temática em sua escrita.
Ele iniciou o movimento realista no Brasil com a publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881), seguido por “Quincas Borba” (1891) e “Dom Casmurro” (1899), este último considerado sua obra-prima.
Durante esse período, a ironia, o pessimismo, o espírito crítico e uma profunda reflexão sobre a sociedade tornaram-se as principais características da escrita do autor. Além de romances, o repertório de Machado de Assis também inclui poemas, contos, traduções e peças teatrais.
Após a fundação da Academia Brasileira de Letras e a perda de sua esposa Carolina (com quem se casou em 1869), Machado de Assis começou a se isolar e sua saúde começou a piorar. Foi nesse período que ele escreveu seus dois últimos romances: “Esaú e Jacó” e “Memorial de Aires”. Essas obras refletem um período de introspecção e reflexão na vida do autor, marcado por perdas pessoais e desafios de saúde. (Informações da Revista Fórum).


