MUSEU COMEMORA DIA MUNICIPAL DA LITERATURA TATUIANA

 Foto: escritor Renato José Mello e advogada Maria José Mello

Neste sábado (3), das 10 às 13 horas, na Praça da Matriz, em Tatuí, o Museu Histórico “Paulo Setúbal” comemorou o “Dia Municipal da Literatura Tatuiana”. Rogério Viana, secretário-adjunto municipal da Cultura, explica que o evento é para prestar homenagem ao escritor Paulo Setúbal e Chiquinha Rodrigues e às pessoas que se dedicam à arte de escrever e já possuem livros editados.

No sábado, o escritor tatuiano Renato José Mello expunha quatros obras de sua autoria. “Barqueiro Dourado”, “O Carnatauro”, “Pé Vermelho no Museu” e “Canções ao Luar” são produções literárias do jovem escritor de Tatuí. Ele conta ao Jornal Integração  como adquiriu sua vocação para a escrita, mas não deixa de mencionar as dificuldades de um autor, para ver uma obra impressa. Com o advento da internet, a maneira de interagir com a literatura muda completamente a cabeça dos jovens.

O Jornal Integração, em sua trajetória de 49 anos de jornal impresso, sempre incentivou a edição de livros.  Experiência com muito sucesso foi o lançamento do livro “Sarga”, de autoria do professor José Celso de Mello. A noite de autógrafos aconteceu no evento “Noite e Poesia”, coordenado pelo professor Luiz José Rodrigues e patrocínio de Faculdade de Filosofia, dirigida pelo professor Acassil José de Oliveira Camargo. Sonetos do professor Celso, publicados nas páginas do Integração, incentivaram o empresário Alcides Pierini, proprietário da agência Volkwagem, em Tatuí, a patrocinar a edição do livro do professor tatuiano. E, na época, nem se falava na “Lei Rounet”, medida adotada pelo Governo Federal para incentivar a cultura no País.

O livro “Um Dedo de Prosa… Um Dedo de Poesia”, também nasceu sob a inspiração de crônicas do professor Alexandre Milani Filho, publicadas no Jornal Integração. Neste livro, Milani desvenda o mistério que existe em torno do plantio das mangueiras na Avenida Cônego João Clímaco, em Tatuí. Esta obra, editada com apoio do jornalista José Reiner Fernandes, editor do semanário por quase meio século, revela que o plantio das mangueiras foi com finalidade medicinal. À época, era frequente o tatuiano ser acometido pelo “Mal de Bócio” (nascia um papo embaixo do queixo). Um médico, revelado na crônica, sugeriu o plantio das mangueiras. Esta árvore, estrategicamente plantada na região sul de Tatuí, faz até hoje que o vento espalhe o tanino de suas folhas, uma forma eficiente de combater a doença. A solução definitiva para combater o “Mal de Bócio” foi acrescentar iodo no sal de cozinha.

OUTROS PARTICIPANTES – Nesta segunda edição do “Dia Municipal da Literatura Tatuiana” também participaram os autores e obras dos escritores  Christian Pereira de Camargo, Victor Lisboa, Renato J. Mello, Raquel Prestes, Erasmo da Rosa, Kennedi Kaio Lazzari de Sousa, Anne Valerry, Fernnanda Quésia Rodrigues Alves, Maikon Douglas Batista Damião, Maria Cristina Siqueira, Maria Isabel Cardoso Zattera Meira, Elidia Maria de Campos e Rubens Antônio da Silva.

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