EXPOGRAFIA MOSTRA IMPORTÂNCIA DO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE TATUÍ

Fachada do Museu da Imagem e do Som, obra restaurada pela arquiteta Veridiana Petinelli.

EDIÇÃO 2304 – 16-11-2024

         Na quinta-feira (7), mesmo sob chuva intensa, mais de cem pessoas, entre autoridades, artistas, personalidades e população, prestigiaram o lançamento da primeira expografia do Museu da Imagem e do Som “Jornalista Renato Ferreira de Camargo”, equipamento de cultura da Prefeitura de Tatuí.

         Rogério Vianna, diretor do Departamento de Cultura, destacou a importância do novo museu para o município e explicou que sua administração é compartilhada com a gestão do Museu Paulo Setúbal, que garante seu aparelhamento. “A expografia do MIS destaca elementos históricos e culturais marcantes da cidade e da região e promove um diálogo entre passado e presente”, destaca o diretor de cultura. A parte musical foi organizada pelo maestro Sérgio de Oliveira, o “Lagartixa”, conhecido e experiente músico do Conservatório de Tatuí.

Renato Pereira de Camargo, Ana Flávia Almeida, Beatriz Soares Amaro, Leonardo José Amaro de Camargo, João Renato Alleoni de Camargo e Christian Pereira de Camargo, filhos, noras e neto do jornalista Renato Ferreira de Camargo.

         A ideia de construir o Museu da Imagem e do Som de Tatuí foi do ministro aposentado Celso de Mello (STF) e publicada na primeira página do Jornal Integração. Com seu espírito sempre voltado ao desenvolvimento de Tatuí, a prefeita Maria José Vieira de Camargo, já falecida, em seu primeiro mandato, tomou a iniciativa de construir esse equipamento cultural na Avenida Domingos Bassi, esquina com a Avenida João Batista Correia Campos, próximo à nova prefeitura. Com sua morte, o prefeito Miguel Lopes deu sequência ao projeto e, no mês de março deste ano, inaugurou um anexo onde funcionará o Setor Educativo, junto ao Memorial do Rugby 1928 “Dr. Gualter Nunes”.

         A expografia – Após a inauguração na quinta-feira (7), interessados podem visitar o local toda sexta-feira e sábado, das 9 às 12 horas e das 13 às 17 horas. Os principais módulos são: 1) Histórico da edificação externa: apresentação da história da edificação do Matadouro (que ocupava aquele prédio) e a sua transformação em museu, com o tema “De Matadouro a Museu, representando os significados de uma edificação”. 2) Recepção: o acesso a exposição ocorre por uma cortina de teatro, sendo que, na primeira sala, presta-se homenagem aos memorialistas da cidade, através de um audiovisual. 3) Painel “Entre o ancestral e o contemporâneo”: é um mosaico de palavras e imagens que demonstram as origens culturais europeias, africanas e indígenas refletidas na cultura local. 4) Linha do tempo do Conservatório de Tatuí: painel cronológico da história do Conservatório, desde sua fundação até os dias atuais, unificado com a cultura nacional. 5) Módulo temático central: dividido em três eixos, “Diálogos entre o cururu, hip-hop e fandango”, “Bailes e baladas” e “Festas e músicas nas praças e ruas”. 6) Sala “A era das comunicações em massa”: destaque para o teatro, as telenovelas, o rádio e a televisão, com homenagens para destaques locais, como Vera Holtz, Maurício Loureiro Gama e Toninho Del Fiol, incluindo o módulo “A rádio de Tatuí”. 7) Espaço “A alma do instrumento”: uma bancada interativa sobre luteria, destacando a produção musical em Tatuí, conhecida como “Capital da Música”. 8) Sala “Produção fonográfica”: apresenta o que é a produção fonográfica e sua importância através de um jogo interativo, onde o visitante pode mixar o trecho de uma música. O resultado pode ser enviado por e-mail, como lembrança da visita.

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