Escorpião amarelo, espécie comum em São Paulo.

EDIÇÃO 2301 – 26-10-2024

            A Secretaria Municipal de Saúde publicou comunicados com orientações à população sobre picadas de escorpião e febre maculosa. Os escorpiões são mais ativos durante os meses mais quentes e chuvosos do ano, e por isso, aparecem em maior quantidade nesse período. Uma das espécies mais encontradas no Estado de São Paulo e na Região Sudeste do País é o escorpião amarelo. Sua picada pode causar acidentes graves, com registro de óbitos, especialmente em crianças.

            As picadas de escorpião podem ocasionar dor, inchaço e vermelhidão. Em crianças podem ocorrer vômitos e diarreia, sendo que os casos graves exigem soro antiescorpiônico. Em caso de picada de escorpião, deve-se lavar o local com água e sabão, manter a área afetada voltada para cima, não cortar, furar ou apertar o local da picada, beber bastante água e procurar atendimento médico imediatamente. As crianças menores de 10 anos e idosos correm maior risco. Em caso emergencial, deve-se ligar para o SAMU (192).

            Para prevenir o surgimento dos escorpiões e possíveis acidentes, é necessário manter sempre a casa e o quintal limpos, sacudir as roupas e sapatos antes de usar, fechar frestas e utilizar telas em ralos e pias e evitar que lençóis e roupas de cama toquem o chão. Os escorpiões proliferam em ambientes como frestas, barrancos, debaixo de pedras, cascas de árvores, paredes e muros mal rebocados, pilhas de madeira, entulho, caixas de gordura, ralos e forros.

            Em relação à febre maculosa, a Secretaria da Saúde informa que é uma doença grave transmitida pela picada de carrapato. Pode ser fatal caso não tratada a tempo. Os principais sintomas incluem febre, dores musculares, dor de cabeça intensa, náuseas e manchas vermelhas no corpo. Se a pessoa esteve em áreas com carrapatos e apresentar esses sintomas, precisa procurar imediatamente uma unidade de saúde. Os sintomas costumam surgir de dois a 14 dias após a picada do carrapato-estrela infectado com a bactéria da febre maculosa.

            Para prevenir a febre maculosa, deve-se utilizar roupas claras e de manga comprida, evitar locais com grama alta, verificar sempre o corpo e os animais de estimação e remover o carrapato com cuidado. A Secretaria destaca também que é necessária atenção, pois em alguns casos o carrapato não é visto e a picada não é percebida. Não existe vacina para esta doença, mas o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, com orientação médica, podem garantir a cura. Para maiores informações, ligue para a Vigilância Epidemiológica, no fone: (15) 3259-6358.