EDIÇÃO 2289 – 27-7-2024
A vacinação é essencial para proteger as crianças e prevenir doenças graves, como a Poliomielite. Conhecida popularmente como “paralisia infantil”, esta enfermidade foi eliminada no Brasil em 1989. No entanto, a baixa cobertura vacinal registrada nos últimos anos aumenta o risco de reintrodução da doença no País. Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano caiu de 89%, em 2018, para 71%, em 2021. Apesar de uma recuperação em 2023, com 84%, ainda não foi alcançada a meta de 95% da Organização Mundial da Saúde, a OMS.
Eder Gatti, do Programa Nacional de Imunizações, destaca a importância da vacinação para manter o Brasil livre da Poliomielite: “É uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. O Brasil não registra nenhum caso desde 1989, mas embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no País. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de 5 anos para checar a caderneta e realizar a vacinação”. O esquema vacinal da pólio inclui três doses inativadas aos dois, quatro e seis meses, além de doses de reforço com a vacina oral bivalente.
No ano passado, foi registrado um caso de Poliomielite em um bebê indígena na região de Loreto, no Peru, a 500 quilômetros de distância da fronteira com o estado do Acre. Nos locais onde existe baixa cobertura vacinal, o poliovírus começou a circular, acumular mutações e recuperar agressividade. A consequência é o surgimento desses casos.
O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é a melhor proteção para as crianças. As doses estão disponíveis durante todo o ano, nos postos de saúde, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. Vacinas são seguras e protegem as crianças por toda a vida. Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao. (Fonte: Brasil 61)
Foto: Ministério da Saúde/Divulgação

