Foto: Casas recém-construídas sem moradores e com piscinas sujas ou terrenos sujos e abandonados podem se tornar focos de mosquitos da Dengue.
EDIÇÃO 2265 – 27-1-2024
Na quinta-feira (18), ocorreu a primeira reunião do ano para debater e avaliar as ações em Tatuí no combate ao mosquito “Aedes Aegypti”, transmissor da Dengue, promovida pelo Setor de Combate à Dengue da Secretaria Municipal da Saúde, em parceria com a Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde. Na ocasião, a representante da Coordenadoria de Controle de Doenças, Sandra Cardoso Sanches, apresentou ofício assinado por Tatiana Lang D’Agostini, diretora técnica de saúde do Centro de Vigilância Epidemiológica “Professor Alexandre Vranjac”, e pela coordenadora de saúde Regiane Cardoso de Paula, da Coordenadoria de Controle de Doenças, que alerta para o risco de epidemia de arboviroses urbanas nos primeiros meses de 2024.
O documento considera o atual cenário epidemiológico de aumento de casos das arboviroses urbanas (Dengue, Chikungunya e Zika) no Estado de São Paulo, o aumento da densidade do vetor “Aedes Aegypti”, detecção do sorotipo “DENV3” na região noroeste do Estado, juntamente com a circulação dos sorotipos “DEN I” e “DEN II”, uma possível mudança na circulação viral, resultando no risco do aumento de casos graves e óbitos, e o período de elevação das chuvas e da temperatura, contribuindo no aumento da disponibilidade de criadouros. Diante deste cenário, o ofício solicita esforços para que as equipes de controle das arboviroses intensifiquem as ações de monitoramento e de controle dos casos notificados e dos criadouros.
Em Tatuí, os casos da doença permanecem sob controle. No período de 21 de dezembro a 17 de janeiro, foram registrados três novos casos de Dengue “importados”, ou seja, contraídos fora do município. A Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que analisou amostras larvárias coletadas em 1.236 imóveis, no período de oito dias, resultou em um índice de 0,73% (Índice de Breteau), classificado pelo Ministério da Saúde – com base na Organização Mundial da Saúde (OMS) – como satisfatório (até 1%).
A Prefeitura de Tatuí pede a colaboração dos munícipes para combater o mosquito, especialmente neste período epidêmico, que prossegue até maio de 2024. A população pode ajudar, mantendo limpas as residências, quintais, terrenos e garagens e retirando dali todos os entulhos e objetos que possam acumular água, como garrafas, baldes, pneus, vasos e latas. É necessário ainda tampar bem as caixas de água, limpar calhas, piscinas e ralos e trocar a água dos animais de estimação. O descarte dos materiais que podem acumular água e transformar-se em criadouros do mosquito deve ser feito nos Ecopontos. A lista completa, com dias, horários e locais de funcionamento, está no endereço eletrônico: www2.tatui.sp.gov.br/servicos/ecopontos/.
Caso a pessoa apresente sintomas de doenças causadas pelo “Aedes Aegypti”, deve dirigir-se à uma unidade de saúde, a fim de receber diagnóstico e tratamento. O munícipe também pode denunciar os terrenos sujos e abandonados ou casas recém-construídas, sem moradores e com piscinas sujas, para a Ouvidoria Municipal, pelo site: tatui.sp.gov.br/ouvidoria ou pelos fones: 0800-770-0665, 3251-3576 e 3305-8855.
