Não nasci em Tatuí, mas recebi o título de “Cidadão Tatuiano”. Fui conhecedor de gramática e redigia textos. Participei de um grande projeto que destacou Tatuí. Minha paixão pela cidade, às vezes, me colocava em situações delicadas. Afinal, quem sou eu?

RESPOSTA – EDIÇÃO 2255 – 11-11-2023

Nelson Marcondes do Amaral –  Nasceu em 5 de maio de 1919, na cidade de Dois Córregos (SP). Fez seus estudos secundários nos ginásios estaduais de Tatuí-SP e de Sorocaba-SP. Foi Professor normalista – Escola Normal Barão de Suruí, na cidade de Tatuí, em 1940. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1948. Foi Professor Substituto de Sociologia Educacional na Escola Normal Barão de Suruí. Exerceu numerosos e importantes cargos na administração pública do Estado e do Município de São Paulo, entre eles o de Secretário da Educação e Cultura (1951/1952) e Secretário dos Negócios Internos e Jurídicos do Município de São Paulo (1952/1953). Exerceu, interinamente, o cargo de Prefeito da Capital em 1952, sendo também o Diretor Geral do Departamento Nacional do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência Social (1961/1962). Foi Conselheiro Substituto do Tribunal de Contas do Município e Procurador-Chefe na Procuradoria da Prefeitura Municipal de São Paulo. Durante o governo Abreu Sodré foi Secretário particular do Chefe do Executivo Estadual em 1968. Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, nomeado em 5 de agosto de 1970, e o 19º Presidente da Corte, no período de 1975/1977. Em Tatuí, depois de sua aposentadoria, trabalhou graciosamente para muitas instituições. Foi o idealizador da APAE e trouxe para Tatuí a obrigação de a maternidade fazer o “teste do pezinho” para todas as crianças nascidas na cidade. Sempre defendeu Tatuí em suas mais expressivas demandas. Em razão da sua habilidade política, colaborou para sedimentar o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”. Como Chefe de Gabinete, em apenas um dia conseguiu que o governador Abreu Sodré assinasse Decreto Estadual, que dá as diretrizes pedagógicas para a escola de música. Este decreto está em vigor até hoje. Como o Conservatório recebe subvenção estadual, em tese, quem descumpre o decreto pode ser responsabilizado em processo por Improbidade Administrativa, movida pelo Ministério Público. Aposentou-se em 04/11/1987. Faleceu em 04/01/1992, em Tatuí. (Fontes: Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e arquivo do Jornal Integração).

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