Na quarta-feira (15), o prefeito Miguel Lopes, ao responder questionamento feito pelo Jornal Integração, sobre o credenciamento da clínica de hemodiálise de Tatuí, disse que “o que depender da Prefeitura será feito. Como tenho dito em todas as minhas reuniões, as pessoas sempre têm que estar em primeiro plano, ainda mais em um caso tão nobre como esse. Peço à vocês, por favor, que me expliquem o que devo fazer?”. Esta resposta do prefeito foi proferida depois que o deputado federal Carlos Zarattini (PT), ao responder sobre a mesma questão no dia anterior, afirma: “precisamos que a Prefeitura se mexa. Não posso fazer nada! São as regras do nosso SUS!”. Zarattini está em contato direto com o Ministério da Saúde, em Brasília, a pedido das petistas tatuianas Carla e Glaúcia Moura.
Na quarta-feira (8), a secretária municipal de Saúde, Roseli de Fátima Mochi (não Sueli, como foi publicado na edição anterior), ao participar de uma reunião virtual no gabinete do presidente Eduardo Sallum (PT), da Câmara Municipal de Tatuí, recebeu instruções do deputado Carlos Zarattini, com presença online, de como proceder para requerer o funcionamento da Nefrotat em Tatuí. A secretária também teve acesso a toda documentação da clínica, necessária para juntar ao processo de pedido de credenciamento. Os requerimentos devem ser enviados à Delegacia Regional de Saúde de Sorocaba (este órgão estadual tem autonomia limitada para esse procedimento) e para o Ministério da Saúde, que tem o poder total para viabilizar o funcionamento da clínica tatuiana. Certamente, o prefeito Miguel Lopes, conforme sua resposta a este semanário, pode determinar a incumbência à secretária da Saúde.
Durante a reunião na sala da presidência da Câmara, a secretária Roseli Mochi disse que em Tatuí existem cerca de 90 pacientes que necessitam se deslocar, três vezes por semana, para clínica de outras cidades, para fazer hemodiálise. Esse procedimento é através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue e faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. São doentes renais crônicos e cada sessão dura quatro horas. Este procedimento tem que ser realizado três vezes por semana. O dr. Alcyr Ferrari, proprietário da clínica em Tatuí, no Jardim Thomaz Guedes, investiu cerca de R$ 3 milhões neste empreendimento. É médico nefrologista e também proprietário da Nefrolins, na cidade de Lins. A instalação da Nefrotat em Tatuí é uma dádiva para famílias da cidade e região, que necessitam deste tratamento.
Empenho – Credenciar uma clínica de hemodiálise é muito complexo e depende de construção tecnicamente viável. A Nefrotat foi construída dentro dos padrões da Vigilância Sanitária e de órgãos especializados. Agora, com o aval do prefeito Miguel Lopes, espera-se que o processo se acelere.

