O Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) consiste no conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública nas diferentes esferas de atuação para garantir à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade compatível com o padrão de potabilidade, estabelecido na legislação vigente.
O Sisagua é um instrumento do Vigiagua que tem o objetivo de auxiliar o gerenciamento de riscos à saúde, a partir dos dados gerados rotineiramente pelos profissionais do setor de saúde (Vigilância) e responsáveis pelos serviços de abastecimento de água (Controle) e da geração de informações em tempo hábil para planejamento, tomada de decisão e execução de ações de saúde relacionadas à água para consumo humano.
O município de Tatuí também é monitorado, e de acordo com as informações publicadas em 2022, último levantamento, a água distribuída aos munícipes apresenta 27 agrotóxicos constatados nas amostras. Explica a Sisagua que “a exposição humana a agrotóxicos representa um problema de saúde pública, para o qual o setor de saúde vem buscando definir e implementar ações voltadas para atenção integral à saúde das populações expostas a agrotóxicos”.
O mapa mostra que Sorocaba também apresenta 27 agrotóxicos registrados. O site G1 ouviu a Sabesp, que fornece água para muitos municípios da região. A empresa afirma que “a água distribuída é segura e atende a legislação do Ministério da Saúde. E que monitora a qualidade da água distribuída aos clientes, realiza análises diárias, com rigoroso controle em todo o sistema”.
PRIVATIZAÇÃO DA SABESP
Dia 17 de outubro, o governador Tarcísio de Freitas encaminhou projeto de lei à Assembleia Legislativa de São Paulo, para privatizar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esta privatização constava no projeto de campanha do governador e deverá encontrar resistências no parlamento paulista.


