QUEM SOU EU?

FUI general do Império do Brasil . Meu irmão foi membro da Regência Trina Provisória e, também, da Regência Trina Permanente! Fui tio paterno do Duque de Caxias! Como Presidente (Governador) da então Província (hoje, Estado) de São Paulo, patrocinei a lei provincial que criou , no início do 2o. Reinado, a 1a. Escola Normal em São Paulo. Participei , em favor do Brasil, da Guerra da Independência, lutando na Bahia, em 1823, contra as tropas militares portuguesas ! Lutei, também, na Guerra da Cisplatina (1825-1828). Fui agraciado pelo Imperador D. Pedro II com um título nobiliárquico . QUEM SOU EU ?

RESPOSTA  – 23-9-20 – 2248

 “FERNANDO PESSOA  (1888-1935) foi um dos mais importantes poetas da língua portuguesa e figura central do Modernismo português. Poeta lírico e nacionalista cultivou uma poesia voltada aos temas tradicionais de Portugal e ao seu lirismo saudosista, que expressa reflexões sobre seu “eu profundo”, suas inquietações, sua solidão e seu tédio.

Fernando Pessoa foi vários poetas ao mesmo tempo, criou heterônimos – poetas com personalidades próprias que escreveram sua poesia e, com eles procurou detectar, sob vários ângulos, os dramas do homem de seu tempo…” (Texto de Dilva Frazão, Biblioteconomista e Professora)  

Os principais heterônimos de Fernando Pessoa foram Alberto Caeiro , Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares !  Algumas estrofes conhecidas de Fernando Pessoa (ortônimo, êle próprio): 

“O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.(…)

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“Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

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Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

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Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.”  

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Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa, o outro): 

“Não sou nada.

Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada.

À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”

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