EDIÇÃO 2268 – 17-2-2024
Fui quem motivou o carnaval no Brasil, para ser como é hoje. Sempre fui à frente de meu tempo e desafiei os costumes da época. Fui empoderada e fiz o que quis e não o que quiseram quem eu fosse. Quem sou eu?
RESPOSTA DA EDIÇÃO 2267– 10-2-2024

Alexandre Milani Filho (Irmão Cleófas) – Nasceu em Angatuba, no dia 12 de agosto de 1918. Filho de Alexandre Milani e Juventina Nogueira Milani. Morou em Angatuba até os 5 anos. Passou a meninice e a mocidade em Itapetininga, onde frequentou o Grupo Escolar Modelo “Peixoto Gomide”. Na mesma escola fez o curso fundamental (equivalente ao ginasial) por cinco anos e, o curso de Formação Profissional do Professor. Foi casado com a professora Maria José Magalhães Milani. Exerceram juntos o Magistério, em Santa Catarina, de 1941 a 1946. Reingressaram ao Magistério paulista em junho de 1947. Aposentaram-se em 1969. Ela como professora e ele como diretor de escola. No Magistério paulista, ambos percorreram diversas cidades: Tupi Paulista, Pirapozinho, Santo André, Dracena (Milani como diretor) e Osasco, onde se aposentaram. Um mês após a aposentadoria, ambos vieram morar em Tatuí, terra natal da esposa. Isto foi em 31 de janeiro de 1970. Ele, ao tempo de estudante, fez parte dos jornais estudantinos “O Fundamental” e “O Lúcifer”. Trabalhou como gráfico nos jornais “A Tribuna Popular” e “O Democrata” e colaborou em todos eles, em Itapetininga. Colaborou, depois de formado professor, nos jornais do interior, por onde teve o exercício do Magistério. Assim é que passou pelo “O Valparaíso”, da cidade do mesmo nome; “O Correio”, de Pirapozinho; “O Tempo”, “A Voz de Dracena” e “A Tribuna”, de Dracena. Colaborou com a “Revista do Professor”, órgão do Centro Professorado Paulista (CPP); “A Gazeta de Limeira”; “A Folha de Angatuba”; “O Imparcial”, de Presidente Prudente, “O Progresso de Tatuí” e “Integração”, de Tatuí. Sob o pseudônimo de “Irmão Cleófas”, o professor Alexandre Milani Filho publicou 928 crônicas no jornal “Integração”, no período de 30 de julho de 1976 a 24 de março de 1996. Milani foi também correspondente dos jornais “O Imparcial”, de Presidente Prudente, da então “Folha da Manhã” (hoje Folha de São Paulo) e do “Diário de São Paulo”. Ganhou, em 1974, o primeiro lugar no Concurso “Minha Cidade”, patrocinado pelo jornal “Cruzeiro do Sul”, de Sorocaba, com a crônica “A Árvore” e, que consta de seu livro “Um dedo de prosa … e outro de poesia”, lançado em 1991. Este livro foi composto no jornal “Integração”, de José Reiner Fernandes, com capa de Domingos Jacó Filho e prefácio da professora Leila Sallum Menezes da Silva. Recebeu da Câmara Municipal de Tatuí o título de “Cidadão Tatuiano”, em 1991. Milani foi membro ativo da Loja Maçônica Caridade III e do Centro Espírita “Jesus, Maria e José”. Faleceu em 28 de julho de 2002. Em 2005, a Câmara Municipal de Tatuí aprovou a criação da EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “Professor Alexandre Milani Filho”, no Bairro Guaxingu, em homenagem ao velho mestre. (do livro “Ilustres Cidadãos”, de Renato Ferreira de Camargo e Christian Pereira de Camargo)

